terça-feira, 20 de maio de 2008

Resultado de pesquisa feita no cocrhane

Objetivos
Avaliar os efeitos da profilaxia com drogas para tuberculose em pessoas com infecção por HIV.
Antecedentes
Pessoas com HIV têm risco aumentado de desenvolver tuberculose. A profilaxia deve ajudar a prevenir a progressão da infecção para a doença.
Estratégia de pesquisa
Pesquisa dos bancos de dados Cochrane Infectious Diseases Group Trials Register, Cochrane Controlled Trials Register, Medline, Embase e de listas de referências bibliográficas dos artigos. Contato com pesquisadores na área.
Critério de seleção
Ensaios randomizados de drogas para tuberculose em pessoas com infecção por HIV, com teste tuberculínico positivo ou negativo, sem evidência de tuberculose ativa.
Recompilação e análise de dados
Um revisor avaliou a elegibilidade e a qualidade dos ensaios. Os autores dos estudos foram contatados para informações adicionais.
Resultados principais
Foram incluídos sete ensaios. Comparada com placebo, a profilaxia esteve associada a uma incidência mais baixa de tuberculose ativa
Conclusões dos revisores
A profilaxia parece ser efetiva, pelo menos a curto e médio prazos, na redução da incidência de tuberculose e de morte por tuberculose em pacientes infectados pelo HIV com teste tuberculínico positivo. A escolha do regime de tratamento dependerá da aderência, dos efeitos colaterais, do custo e da resistência à droga.

Epidemiologia da tuberculose


Ministério da Saúde


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a tuberculose mata todos os anos cerca de dois milhões de pessoas em todo o planeta. O Brasil registra por ano 85 mil novos casos, um número considerado alto pelo Ministério da Saúde. Seis mil brasileiros perdem a vida em conseqüência dessa doença anualmente. Um dos maiores empecilhos ao combate a esse grave problema de saúde é o abandono do tratamento. Com o desaparecimento dos sintomas, nos primeiros dias da medicação, muitas pessoas acabam deixando a terapia de lado. O abandono da terapia pode levar o paciente a desenvolver uma tuberculose resistente à medicação. Para evitar que isso aconteça, o Ministério da Saúde começou a pôr em prática nos 315 municípios considerados prioritários no combate à doença o Programa de Tratamento Supervisionado da Tuberculose. Em 2005, metade desses municípios prioritários terão esse tipo de tratamento implementado. São cidades que respondem por mais de 70% dos casos de tuberculose do país. "Esse método é bastante eficiente e apresenta expectativa de cura de 96%", afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.O governo federal quer estender o tratamento supervisionado a todos os municípios prioritários até o ano de 2007. O Ministério da Saúde acredita que se houver esforço concentrado da União, estados e municípios essa meta pode ser antecipada. "Em todo esse processo a descentralização é a melhor forma de aperfeiçoar o programa. Em cada unidade de saúde, por mais longe que seja do centro da cidade, deve existir o programa de controle da tuberculose", diz Jarbas.Segundo o secretário, para se ter uma idéia da expansão do programa, em 2001 apenas 21% das unidades de saúde possuíam tratamento supervisionado. Em 2004, esse número pulou para 52%. "Quando o paciente toma o remédio na frente do profissional é mais difícil abandonar o tratamento", diz Jarbas Barbosa, referindo-se a um dos maiores problemas enfrentados durante o tratamento da doença, que dura seis meses.Investimento - Para controlar a tuberculose no país e tratar todos os casos descobertos, o ministério investirá até 2007 cerca de R$ 119,5 milhões. "Essa verba servirá para capacitação de profissionais, aquisição de medicamentos, campanhas de divulgação, apoio aos laboratórios e repasse de recursos aos estados e municípios", afirma o secretário de Vigilância em Saúde. Causada pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, a tuberculose é transmitida pela tosse ou espirro de um doente. Possui como sintomas mais comuns febre, tosse, cansaço e perda de apetite. A maior parte dos casos de tuberculose (mais de 90%) são pulmonares, mas o problema pode atingir outras partes do corpo, como a pele, os rins e as meninges. A tuberculose se manifesta com maior freqüência em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O crescimento populacional nas periferias das grandes cidades contribuiu para o aumento do número de casos no Brasil. Há uma grande concentração de registros de tuberculose em todas as metrópoles brasileiras. Outro ponto que agrava essa situação em todo o mundo é a associação com a aids. No Brasil, 8% dos pacientes com a doença também têm aids.Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 25% dos portadores do HIV/aids podem desenvolver tuberculose ao longo da vida. Esse fator se relaciona à baixa imunidade do organismo do portador da aids. O diagnóstico precoce representa a medida mais recomendada para que o tratamento seja eficaz. Todas as pessoas que têm tosse com catarro há mais de três semanas devem procurar uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Ali elas podem fazer o exame de escarro para tuberculose. Os postos do SUS oferecem o diagnóstico e os medicamentos para o tratamento gratuitamente. "Por meio do tratamento supervisionado, os pacientes não apenas recebem a medicação completa, como também são acompanhados por agentes de saúde", assinala Jarbas Barbosa. Os pacientes devem tomar os medicamentos durante seis meses, sem interrupção. "O problema é que nos dois primeiros dias, a pessoa já observa melhoras, acha que está curada e abandona o tratamento", afirma Jarbas. Visitas periódicas - Durante o Tratamento Supervisionado, o paciente visita periodicamente o posto de saúde para se encontrar com um médico. Ele também faz exames de sangue e escarro para que se avalie a sua recuperação. O profissional da área presta assistência ao doente até a cura completa. Uma das preocupações do governo no combate à tuberculose é proteger as crianças. A doença atinge principalmente jovens e adultos. Porém, se existe um doente em casa, a maior parte das crianças com as quais ele convive termina infectada. Ao nascer, crianças devem tomar a vacina BCG, que protege contra formas graves de tuberculose. A prevenção dessas formas exige um reforço com a vacina entre 6 e 10 anos. A dose é oferecida no SUS e há mais de uma década a cobertura vacinal chega a praticamente 100%. Ministério investe na ampliação do tratamento O governo tem apostado em ampliar o Programa de Controle da Tuberculose, para que ele fique mais acessível aos pacientes. Uma das metas do Ministério da Saúde é fazer com que todas as unidades básicas e equipes do Programa Saúde da Família (PSF) possam realizar o diagnóstico e oferecer o tratamento para os pacientes. No ano passado, houve treinamento de 12 mil profissionais para diagnosticar e acompanhar o tratamento dos pacientes. No ano passado, o governo federal investiu no 30 milhões no Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Com a visita dos agentes de saúde nas comunidades também é possível oferecer um tratamento supervisionado da doença. Durante essas visitas, os profissionais de saúde verificam se, de fato, o medicamento está sendo usado pelo paciente. As visitas beneficiam pessoas com dificuldades de locomoção, usuários abusivos de álcool e desempregados. Em novembro de 2004, o Ministério da Saúde distribuiu um certificado para os municípios que atingiram a meta de impacto de controle da tuberculose. O objetivo do ministério é curar, pelo menos, 85% dos que adoecem por ano. Se isso não for feito, cada paciente pode transmitir a doença para mais duas pessoas. Em 2004, 15 municípios foram premiados por atingir essa meta e receberam uma menção honrosa. Serviço:A principal medida para controlar a tuberculose é o diagnóstico precoce, para que se faça o tratamento adequado.Todas as pessoas que apresentam tosse com catarro há mais de três semanas, acompanhada ou não dos outros sintomas da doença, devem procurar uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar o exame de escarro. Se houver confirmação do diagnóstico da tuberculose, a pessoa será encaminhada para o tratamento adequado. Mais informações por meio do telefone do Disque Saúde (0800 61 1997).
portal.saude.gov.br/saude/

Resultado de pesquisa no PUBMED.

Vaccination schedule for childhood and adolescence: comparing recommendations.
Feijó RB, Cunha J, Krebs LS.
Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brazil. rbfeijo@via-rs.net
OBJECTIVES: To present the criteria used to define a vaccination schedule for childhood and adolescence, comparing the recommendations of national and international excellence institutions. SOURCES OF DATA: Review of publications by the Brazilian Society of Pediatrics, the Brazilian Ministry of Health, the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), the American Academy of Pediatrics (AAP) and the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) covering the period from 2000 to 2005. SUMMARY OF THE FINDINGS: Local epidemiological and socioeconomic factors and the available infrastructure often define the priorities of immunobiological recommendations. The publications reviewed, both national and international, differ in terms of the vaccination schedule for tuberculosis, poliomyelitis, rotavirus, pertussis, pneumococcus, meningococcus, varicella and hepatitis A. In Brazil, there are Special Immunobiology Referral Centers (CRIE--Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais), which, according to specific criteria, offer the population immunobiologicals that are unavailable on the public health network. CONCLUSIONS: While the use of a universal schedule is impossible due to epidemiological and operational differences, there are similarities that can be incorporated with different populations, as long as technical and scientific criteria are respected.

Descritores no PUBMED

#5
Search tuberculosis in brazilian children in the period from 2000 to 2007
19:53:03
1
#4
Search Tuberculosis in brazilian children in the perios from 2000 to 2007
19:53:03
0
#3
Search Tuberculosis in brazilian children
19:50:47
43

tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que atinge principalmente os pulmões. Ela existe desde a antigüidade e até em múmias do antigo Egito foram encontradas lesões características da TB. Mas só em 1882 o médico alemão Robert Koch conseguiu identificar o tipo de micróbio que causa esta doença.
O micróbio responsável pela tuberculose é uma bactéria em forma de pequenos bastões. Seu nome científico é Mycobacterium tuberculosis, mas popularmente, é conhecida e chamada de Bacilo de Koch (B.K.), em homenagem ao seu descobridor.
Na maioria dos casos, as lesões da TB se localizam nos pulmões, mas a doença também pode ocorrer nos gânglios, rins, ossos, meninges ou outros locais do organismo


Resultado de pesquisa na BVS

Id:
398598
Autor:
Maciel, Ethel Leonor Noia.
Título:
Avaliação do diagnóstico da tuberculose pulmonar em crianças / Evaluation of diagnostic of the tuberculose pulmonar in children.
Fonte:
Rio de Janeiro; s.n; 2004. 12 p.
Idioma:
Pt.
Tese:
Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Doutor.
Resumo:
A tuberculose (TB) é atualmente conhecida como uma das mais importantes causas de mortalidade no mundo. Cerca de 1/3 da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis (MTB). O diagnóstico da TB na infância tem dentre as suas principais dificuldades o achado bacteriológico do MTB. Os objetivos desse estudo são: 1) Comparar os valores diagnósticos do lavado gástrico realizado em ambiente ambulatorial e hospitalar para o diagnóstico da TB na infância;2) Identificar se o sistema de pontuação para o diagnóstico de TB em crianças negativas a baciloscopia proposto pelo Ministério da Saúde poderia ser utilizado como instrumento inicial de identificação do diagnóstico da TB na infância. Para isso, um total de 230 crianças foram submetidas ao lavado gástrico (LG), sendo estudada a amostra daqueles diagnosticados como casos de TB: 38 crianças no grupo de LG hospitalar e 24 no grupo de LG ambulatorial. Os resultados apontaram para uma heterogeneidade entre os grupos dada pela presença de crianças HIV-positivas em maior número no grupo do LG hospitalar. Procedeu-se então, uma análise apenas com as crianças HIV-negativas. Nenhuma das variáveis estudadas se mostraram significativas confirmando assim a hipótese do estudo, qual seja, as crianças submetidas ao LG ambulatorial têm amostras com qualidade semelhante (RR; 1,47; IC; 0,95-2,27; p-valor: 0,095), no que tange a achado do Mycobacterium tuberculosis em cultura, que crianças submetidas ao LG hospitalar, evidenciando assim, a possibilidade de realização deste procedimento em ambiente ambulatorial. O sistema de pontuação proposto pelo MS para o diagnóstico de TB em crianças negativas à baciloscopia, apresentou uma boa sensibilidade nos dois grupos estudados, sendo o melhor ponto de corte o critério 2 (diagnóstico muito provável para TB) com sensibilidade de 100 por cento no grupo LG ambulatorial e 80 por cento no grupo do LG hospitalar, podendo assim, ser utilizado como coadjuvante na investigação diagnóstica de crianças que irão se submeter ao procedimento do LG(AU)
Descritores:
Tuberculose/diagnóstico
Limites:
Criança
Responsável:
BR433.1 - CB/C - Biblioteca Biomédica C
BR433.1; T741